“Eu, Jesus, enviei o meu anjo,
para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de
Davi, a resplandecente estrela da manhã.”
Apocalipse 22:16
No dia de ontem assisti um programa
que falava sobre o universo. É extraordinário saber como estrelas com massa dez
vezes, ou mais, a massa do Sol, tem a capacidade de produzir novos elementos químicos. Em
sua fase inicial a partir do hidrogênio produzem o carbono e o oxigênio. Devido à
massa elevada, o peso das camadas superiores reforça a contração do núcleo de
carbono e oxigênio, retomando o aumento da temperatura para valores muito mais
elevados que irão permitir a fusão do carbono. Novos elementos são gerados tais
como o néon, o sódio, o magnésio, o alumínio e o silício libertando mais
energia. Após esta fase, os novos aumentos de temperatura tornam possíveis as
fusões do néon e do silício. Assim, vão sendo produzidos, sucessivamente, os
elementos mais pesados, adquirindo a estrela uma estrutura em camadas, tal como
uma cebola, com temperaturas decrescentes no sentido da superfície.
Ocorrem vários processos de
fusão, contudo, a formação do ferro pela fusão do silício começa a marcar o
limite da fornalha nuclear. Enquanto todos os processos de fusão até ao ferro
libertam energia, a produção de elementos mais pesados que o ferro consomem
energia (nas centrais nucleares a energia é obtida, não pela fusão mas pela
cisão de núcleos de urânio – cisão ou fissão nuclear), pelo que, quando a
estrela atinge um núcleo maciço de ferro, verifica uma situação de ruptura. A
estrela comprime-se e aquilo que era comparativamente do tamanho do planeta Terra
passa a ter o tamanho de uma cidade como de Nova York. Em poucos instantes elementos
transférricos são criados mediante este processo. Metais como o cobre, o níquel,
a prata e o ouro. O impressionante é que o tempo no qual este processo se leva
a cabo é de tão somente poucos segundos! Agora entendemos por que são tão caros: podem ser criados
unicamente durante os raros momentos antes da explosão de uma estrela. O
colapso agora é inevitável. A súbita parada na libertação de energia, no
coração da estrela, gera uma onda de choque que se propaga às regiões
exteriores, provocando sua explosão (supernova). Com a explosão estes metais e
outros elementos formados no coração da estrela são espalhados pelo universo.
Hoje
de manhã ao orar me lembrei da minha estrela da manhã. Jesus também um dia, há mais
de 2000 anos, explodiu em amor.
No Gólgota, a pedra que os
edificadores rejeitaram recebeu o peso do pecado de todos os homens pecadores
de todos os tempos que o receberam como Senhor e Salvador de suas vidas. Naquele
momento o Pai se ausentou do Filho. Jesus clamou: “Pai porquê me abandonastes?”
A consciência da pressão do sofrimento desse momento de ausência do Pai já o
haviam feito suar sangue no jardim do Jetsêmeni. A ausência do Pai é que mais o
desafiou. Naquele momento na cruz do
calvário ele estava cumprindo a lei de Moisés e criando não novos elementos
químicos mas novas preciosas vidas regeneradas nEle. Algo muito mais poderoso
que a fissão nuclear estava ocorrendo. Jesus sendo do tamanho de Deus
assumiu a pequena forma de homem para vencer a condenação do
homem. Naquela incrível fornalha estava sendo quebrada a intransponível
barreira que separava milhões de homens e mulheres ao longo de milhares de anos
da presença do Pai. As barreiras do espaço e do tempo já haviam caído. Naquele
momento se concentraram sobre Jesus o peso do pecado que levava milhões à
morte. Vozes e orações da alma que clamavam por um salvador e remidor ecoaram
pela eternidade. Homens e mulheres chegavam dos confins do mundo e lavavam
agora as suas vestes no sangue do cordeiro.
Ali estão nascendo novos filhos
de Deus: vasos de barro mas que levavam dentro de si algo muitíssimo mais
precioso. Algo mais precioso para Deus que o ouro. Recebiam novos nomes e eles eram
escritos no livro da vida com seu sangue carmesim. O nome de todos aqueles que
foram separados pelo Pai para terem a eterna salvação.
Então Jesus clama: “Pai a ti
entrego o meu espírito.” Nesse momento o coração de Jesus explode em
temperatura muito superior ao trilhão de graus célcius da explosão de uma supernova.
A explosão ilumina os céus da eternidade. Algo ainda mais inimaginável. Algo
que somente pode ser abarcado pela fé.
Levado pelo vento do Espírito Santo
seu amor percorre os céus ultrapassando aos barreiras do espaço e do tempo.
Nada pode deter sua mensagem. Ela é a prova da existência de Deus. Alí foi
consumado o plano de Deus para a salvação da humanidade. Para todos aqueles que
o aceitaram. Hoje e até o fim dos séculos podem ver nos céus de suas almas essa
brilhantíssima luz que alumia as noites mais densas. Ele é a estrela da manhã
em nossas vidas. Jesus aquele que morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.