Prefácio
Dos muitos caminhos que
conduzem ao Inferno, o mais palmilhado tem sido o das falsas religiões e
seitas! Os falsos profetas existem e não são poucos (Mt 24.11a). Eles iludem a
muitos (Mt 24.11b), e os ludibriados por eles vão com eles para o Inferno (Mt
15.14). Pesa, portanto, sobre os ombros dos verdadeiros cristãos, a árdua
(embora sublime) missão de identificá-los, adverti-los, denunciá-los e
desmascará-los. E tudo isto por amor: por amor a eles, às suas vítimas, à Igreja,
e, sobretudo, por amor ao Senhor Jesus Cristo que nos confiou a semeadura da
Palavra de Deus. É com estes nobres sentimentos__a consciência do dever e um
profundo amor__que elaboramos este livro que o caro leitor ora nos dá a honra
de apreciar.
O único padrão que nos permite aferir com
precisão uma doutrina religiosa, é a Bíblia. Por isso nos estribamos unicamente
nela, enquanto procedemos a análise do Catolicismo...
Caríssimo leitor, não permita que o preconceito o impeça de examinar todo este livro, pois é com muito amor e com todo o respeito que os católicos merecem que exteriorizamos aqui nossa sincera opinião acerca do Catolicismo. Logo, este livro não é uma crítica gratuita, tampouco um desabafo de um protestante revoltado. Enquanto redigimos estas linhas, as lágrimas nos vêm aos olhos. São lágrimas do amor cristão, que devem caracterizar todos os servos de Deus...
Como e Quando Surgiu o Catolicismo
Quando o Senhor Jesus veio ao mundo, já existiam muitas religiões:
Budismo, Confucionismo, Hinduísmo, Zoroastrismo, o paganismo greco-romano e
outras. Muitos dos religiosos de então acreditavam em muitos deuses como
Minerva, Diana, Baco, etc. Em meio a essas trevas tão medonhas raiou a luz, a
saber, Jesus. A maioria o rejeitou, mas milhares creram nEle, surgindo assim o
que Ele chamou de Igreja, isto é, o conjunto dos seus discípulos. Inicialmente
os discípulos de Jesus se organizaram em igrejas locais e independentes. Daí
lermos na Bíblia: A igreja que está em Filadélfia, a igreja que está em Laudicéia,
a igreja que está em Éfeso, etc., como se pode ver nos capítulos 2 e 3 do
Apocalipse. Claro, esta independência era relativa, visto que confraternização
e cumplicidade nunca faltaram entre os verdadeiros cristãos. A união que havia
entre os cristãos de então, especialmente até o início do Século II, era
similar à que há hoje entre as diversas denominações evangélicas: somos
independentes e divergentes, mas unidos, cúmplices e convergentes em Cristo. Mais tarde,
visando dificultar a infiltração de heresias na Igreja, os cristãos tiveram a
brilhante idéia de se organizar em forma de uma federação de igrejas,
semelhantes às convenções de hoje: CBB, CBN, CGADB, etc., à qual deram o nome
de Igreja Católica, isto é, Igreja Universal. Ainda bem cedo, esta associação
mundial de igrejas passou a ser supervisionada por cinco bispos eleitos entre
os demais: O Bispo de Roma, o de Jerusalém, o de Antioquia, o de Constantinopla
e o de Alexandria. Algum tempo após, o Bispo da igreja que estava em Roma
assumiu a liderança dessa união de igrejas (Robert Hastings Nichols. História da Igreja Cristã. páginas
47-49, 63-64). Foi a essa união de igrejas que, no início do 4º século, o
Imperador Constantino adotou (de fato, e não de direito) como religião oficial* do Império Romano. Ao fazer
isso, esse Imperador, além de pôr fim às perseguições que há 4 séculos diversos
imperadores romanos vinham promovendo contra a Igreja, concedeu à referida
associação de igrejas, inúmeras vantagens patrimoniais, financeiras e morais. A
igreja “oficial” veio, pois, a ser a religião da moda, de status, rentável. E,
partir daí, o Cristianismo tornou-se desejável a muitos dos que antes o
rejeitavam. Assim, muitos pagãos interesseiros se tornaram cristãos de fachada.
Vejamos algumas transcrições que
corroboram a exposição acima:
A. Rui Barbosa, famoso
expoente da nossa cultura, escreveu sobre esse casamento da Igreja com o
Império Romano, casamento este que se deu sob a influência do ímpio
Constantino, que matou a esposa, o filho, seu cunhado e dois de seus sobrinhos.
Disse o Dr. Rui: “O imperador não
batizado” [ele se refere a Constantino]
“recebe o título de bispo exterior,
julga e depõe bispos; convoca e preside concílios; resolve sobre dogmas. Já não
era mais esta, certo, a igreja dos primeiros cristãos. Estes repeliriam como
sacrilégio as monstruosas concessões ao odioso absolutismo dos imperadores, as
homenagens ao déspota que se ensangüentou com a morte de dois sobrinhos, do
cunhado, do filho e da mulher, e que, enquanto recebia reverência nas basílicas
cristãs, aceitava adoração como Deus nos templos do paganismo. Adquiriu a
Igreja influência temporal; mas a sua autoridade moral decresceu na mesma
proporção; de perseguida tornou-se
perseguidora; buscou riquezas, e se corrompeu; derramou sangue, para impor
silêncio à heterodoxia; e, sujeitando o espírito à letra, iniciou esse
formalismo, que foi o primeiro sintoma de sua decadência, e se não se suprimir,
por uma reforma que a aproxime da sua origem, há de ser a causa final de sua
ruína” (Rui Barbosa. O Papa e o
Concílio, 3ª edição. Elos. Rio de Janeiro/RJ, página 24. Citado por
Hernandes Dias Lopes, em O Papado e o Dogma de Maria. Hagnos, São
Paulo/SP. 1ª edição, 2005, página 63);
B. O horroroso quadro
acima exposto por Rui Barbosa, piorou, quando “Logo após o reinado de Constantino, seu filho decretou a pena de morte e o confisco de propriedade, para todos os
adoradores de ídolos...” (Jesse Lyman Hurlbut. História da Igreja Cristã. Editora Vida, 8ª impressão de 1995,
página 80). (Esse gesto arrogante [Refiro-me à intolerância religiosa] também
foi praticado por “Santo” Agostinho, defensor de várias heresias (sucessão
apostólica, salvação através da referida associação intitulada Igreja Católica,
predestinação, mariolatria, oração pelas almas dos mortos, sincretismo entre
Cristianismo e paganismo, etc.), das quais algumas fazem parte do Catolicismo
até hoje. Sim, Agostinho, embora tenha ensinado muitas coisas boas, foi,
entretanto, suficientemente estulto para sancionar o uso da força imperial para
obrigar os donatistas a retornarem à
Igreja Católica (Cf.: Robert Hastings Nichols. História da Igreja Cristã, op. cit. página 61);
C. O Imperador
Teodósio I deu continuidade à intolerância religiosa encabeçada pelo referido
filho de Constantino, a saber, Constantino II, O Jovem (História da Igreja
Cristã, op. cit. páginas 83-84);
D. Também na obra
intitulada História das Religiões, de
Chantepie de La Saussaye ,
editada pela Editorial “Inquérito” Ltda, Lisboa/Portugal, edição de 1940,
consta que “Teodósio... suprimiu o culto
pagão em todos os lugares e de maneira absoluta. Os ... funcionários receberam
por toda a parte ordem de perseguir o culto pagão; os cristãos fanáticos
tiveram toda a liberdade de o combater pela violência. Assim desapareceu o paganismo...”
(páginas 819-820);
E. E a junção dessas
duas coisas (as regalias que a partir de Constantino foram conferidas às
igrejas confederadas, somadas ao triste fato de que essa associação de igrejas
tornou-se religião imposta pela força imperial) fizeram desse “cristianismo” a
religião da maioria. Mas essa maioria era cristã apenas nominalmente. No fundo,
eles eram apenas pagãos disfarçados de cristãos. Esses falsos cristãos fizeram
o sincretismo do paganismo com o Cristianismo, implantando no seio da mencionada
associação de igrejas, o culto aos santos e a Maria, bem como outras inovações,
donde surgiu o que hoje conhecemos pelo nome de Catolicismo. Sim, leitor, "Depois que o Cristianismo se impôs e
dominou em todo o império, o mundanismo penetrou na igreja e fez prevalecer
seus costumes” (Jesse Lyman Hurlbut,.
História da Igreja Cristã. São Paulo: Editora Vida, 8ª edição, 1995, página
83);
F. Exatamente
em alusão à mistura de que tratamos aqui, ocorrida a partir de Constantino,
afirmou o Pastor J. Cabral: “Podemos
considerar que aquele momento marcou o início do catolicismo romano” (Religiões, Seitas e Heresias, Universal
Produções _ Rio de Janeiro/RJ, 4ª edição, 3ª tiragem, 2000, página 80);
G. Sim, foi inspirando-se no paganismo que surgiu o culto
aos santos, aos anjos e à Maria (Dulia e Hiperdulia) até hoje praticado pela
Igreja Católica. O Pastor Ralph Woodrow, acima citado registrou: A fim de
aumentar o prestígio do sistema eclesiástico apóstata, os pagãos foram
recebidos dentro das igrejas independente da regeneração pela fé, e foram
permitidos abertamente reter seus signos pagãos e símbolo” (Babilônia: a Religião dos Mistérios,
página 51).
Podemos provar que
os chefões da Igreja Católica sabem que o que afirmamos acima é a expressão da
verdade e dão fé. Senão, vejamos estes exemplos:
Primeira
prova)
“Tornou-se fácil transferir para os
mártires cristãos as concepções que os antigos conservaram concernente aos seus
heróis. Esta transferência foi promovida pelos numerosos casos nos quais os
santos cristãos tornaram-se os sucessores das divindades locais, e o culto
cristão suplantou o antigo culto local. Isto explica o grande número de
semelhanças entre deuses e santos” (Enciclopédia Católica [Em
inglês],Volume 9, páginas 130 e 131, art. “Legends”. Citado em Babilônia: a Religião dos Mistérios, de
Ralph Woodrow, Associação Evangelística, página 35).
Segunda prova) Referindo-se ao
assunto em questão, diz o Padre Luiz Cechinato“...Os Batismos eram dados em massa. Ser cristão tinha virado moda. A igreja ganhava
na quantidade e perdia na qualidade. De pequenas comunidades, a Igreja passou a
ser multidão” (Os Vinte Séculos de
Caminhada da Igreja, página 77, 4ª edição, Editora Vozes, 2001).
Terceira
Prova.
Tenho em meu poder uma apostila elaborada pela Escola Pastoral Catequética da
Arquidiocese do Rio de Janeiro, que também confirma, à página 32, o que aqui
denunciamos. Veja: “A Igreja sai das
perseguições e encontra liberdade. Isso é facilitado pela chegada do Imperador
Constantino, que não só dá liberdade à Igreja, mas a torna religião oficial com
o Edito de Milão. A Igreja fica muito ligada ao poder temporal. Os povos
conquistados assumiam a fé da
Igreja. Muita coisa surgiu de errado, quando
o poder temporal passou a mandar em certos setores da Igreja, ou então quando
as autoridades da Igreja se uniam aos poderes temporais” (Não cito aqui o
título da obra porque a mesma não foi intitulada. Grifo nosso). É uma pena que
se “esqueceram” de registrar que:
1) Os erros que
surgiram nos dias de Constantino são perpetuados pela Igreja Católica até os
nossos dias;
2) Tais erros se
avolumam cada vez mais;
3) A “Igreja” que
emergiu de tal barafunda não se caracteriza como Igreja de Cristo.
O paganismo foi adaptado ao Cristianismo
da seguinte maneira:
a)
Sabe-se
que os politeístas tinham (e têm) um deus para cada coisa, bem como para cada
país e cidade e, às vezes, até para cada rua. E é porque existe uma “igreja”
que se casou com o paganismo que São Jorge é o padroeiro da Inglaterra, Nossa
Senhora Aparecida é a padroeira do Brasil, Nossa Senhora de Guadalupe é a
padroeira da América (e em particular, do México), São Sebastião é o padroeiro
do Rio de Janeiro, etc. E quem nunca ouviu falar de Santo Antônio casamenteiro,
São Cristóvão condutor dos motoristas, São Longuinho das coisas perdidas, Santa
Luzia oftalmologista, Santa Edwiges dos endividados, etc.?;
b)
Os
pagãos ajoelhavam diante das estátuas de seus deuses, e rogavam suas bênçãos.
Era crença comum de que os deuses rogavam a *Zeus pelos seus devotos. Como bem o disse também o erudito Pastor
Abraão de Almeida, os pagãos recorriam aos semideuses, pois criam que os mesmos
intercediam aos deuses pelos seus pedintes (Abraão de Almeida, Babilônia, Ontem e Hoje, CPAD _ Casa
Publicadora das Assembléias de Deus _, 4ª edição, 1984, páginas 57-63). É
por isso que os católicos, prostrados ante as estátuas de seus “santos”,
imploram: “Rogai por nós”. Geralmente
os católicos fazem isso sem conhecimento de causa, mas a verdade solene é que
essa nunca foi uma prática genuinamente cristã. Para se chegar a essa
conclusão, basta ler a Bíblia. Nesta encontramos, com a devida aprovação de
Deus, que nós, os vivos, oremos uns pelos outros. Logo, eu posso orar por você,
bem como pedir a você que ore por mim, mas esta cumplicidade tem que cessar tão
logo um de nós dois parta deste mundo. Não há nenhum registro bíblico de um
servo de Deus pedindo ao seu irmão que morrera, que rogasse por ele. Logo, não
foi lendo a Bíblia que o clero católico aprendeu a rezar aos seus ídolos
chamados santos. Certo defensor do Catolicismo disse-me que os católicos não
oram aos santos , e sim com os santos, porém, é inegável que
pedem aos espíritos dos que já morreram que roguem por eles e que isso nunca
foi praticado pelos servos de Deus, segundo a Bíblia. Ademais, se eles
realmente não rogam aos santos, e sim, com os santos, devem dizer também que
não oram a Deus, e sim, com Deus. Isso é brincadeira.
c)
Segundo
alguns autores, até mesmo algumas estátuas dos deuses do paganismo foram
adotadas pelos “cristãos” paganizados (ou melhor, pelos pagãos
“cristianizados”), como, por exemplo, a estátua do deus júpiter, que até hoje
se faz passar por São Pedro, na famosa Basílica de São Pedro; o deus Baco que
teve seu nome trocado por São Baco; e a estátua da deusa Diana que tornou-se
estátua de Nossa Senhora. Estas denúncias constam da obra Roma Sempre a Mesma, da autoria do ex-Padre Hipólito Campos, e do
livro “Será Mesmo Cristão o Catolicismo
Romano?”, de autoria do Pastor Hugh P. Jeter, publicado pela Editora Betel,
2ª impressão / 2000. Este diz à página 73: “O
édito de tolerância de Constantino, que tornou o cristianismo, a religião
preferida, atraiu a afluência de milhares de adeptos das religiões pagãs. Essas
pessoas foram portadoras de muitas de suas crenças, superstições e devoções
pagãs. Sua adoração a Ísis, Isthar, Diana, Atena, etc. foi transferida a Maria.
Dedicaram-lhe estátuas e se ajoelharam diante delas, orando como haviam feito
antes às deusas pagãs. ÀS IMAGENS DE
SEUS ANTIGOS DEUSES ERAM DADOS AGOARA NOMES DE SANTOS” (Grifo nosso).
d)
Há quem diga ainda que a estátua de bronze do deus
júpiter foi derretida e reaproveitada na confecção da estátua de São Pedro;
e)
O historiador Severino Vicente da Silva, professor da
UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), disse: “As deusas celtas foram absorvidas pela figura de Maria. Onde houve
anteriormente à chegada do cristianismo um culto mais organizado em torno de
uma divindade feminina, Maria surge como uma intermediária entre as culturas
que se chocam” (revista Galileu,
editada pela Editora Globo, dezembro de 2003, nº 149, página 22);
f)
Ainda segundo
consta da página 23 da revista Galileu
supracitada, a historiadora Claudete Ribeiro de Araújo, do Centro de Estudos de
História da Igreja na América Latina, afirmou que “o culto mariano nasceu ...como substituto da adoração à Grande Mãe,
uma figura que pode ser encontrada em várias religiões e culturas pagãs” (Ênfase acrescentada);
g)
“Tudo o que ele” (isto é, o
paganismo) “continha, quanto a elementos vivos, passara ao cristianismo,
que, desde então, abundantemente provido de pensamentos e de fórmulas
greco-romanas, se encontrava em condições de desempenhar a sua missão no mundo”
(História das Religiões, op.
cit. Página 820);
h)
Referindo-se
à fusão do Cristianismo com o paganismo, fusão esta que redundou no que hoje
conhecemos pelo nome de Catolicismo Romano, diz a obra Série Apologética: “Dessa
forma, o culto aos santos e a Maria substituiu o dos deuses e deusas do
paganismo” (ICP _ Instituto Cristão de Pesquisas _, Volume I, página 74).
i)
O
erudito Pastor José Gonçalves, professor de grego e hebraico, membro da
Comissão de Apologia da CGADB _ Convenção Geral das Assembléias de Deus no
Brasil _, à página 15 do Mensageiro da
Paz _ Órgão oficial das Assembléias de Deus _, novembro de 2005, nº 1.446,
referindo-se ao culto a Maria disse: “Um
fato relevante a ser destacado é que essa doutrina, com suas diferentes
versões, era desconhecida dos cristãos primitivos. Até mesmo os teólogos
católicos romanos reconhecem esse fato”. E a seguir, como prova de sua
afirmação, transcreve do livro O Culto a
Maria Hoje, publicado pela Edições Paulinas (editora católica), o seguinte:
[...]“Não podemos dizer que a veneração
dos santos _ e muito menos a da Mãe de Cristo _ faça parte do patrimônio original”
(Citado também na Bíblia Apologética,
ICP Editora, página 102, nota sobre Êx. 20: 4-5 que, por sua vez, também nos
reporta ao livro O Culto a Maria Hoje,
3ª edição de 1980, página 33, Edições Paulinas [editora católica], cujo autor
principal é o senhor Wolfgang Beinert).
A afirmação acima, constante da última transcrição, não é herética, mas
nos leva às seguintes reflexões:
1ª) não se harmoniza com
o que foi definido solenemente durante o Concílio do Vaticano II (cujas
decisões estão em pleno vigor, já que, depois disso não houve outro Concílio
Ecumênico), visto que, nesse Sínodo, referindo-se ao culto a Maria se disse com
todas as letras: “Este culto ... sempre
existiu na Igreja ... (Concílio do
Vaticano II, Editora Vozes, 29ª edição/2000, página 111, § 66);
2ª) se a veneração dos
santos e da mãe de Cristo, não faz parte do “patrimônio
original”, então os apóstolos não possuíram esse “bem”. E, sendo assim,
podemos dispensar as testemunhas, visto que o réu confessou o crime;
3ª) Será que essas contradições não se destinam a fazer com
que o dito fique pelo não dito, exatamente para nos confundir? Pensem nisso os
sinceros!
Do que vimos até aqui, certamente está
claro que podemos responder à pergunta “Como e Quando Surgiu o Catolicismo?”, que
deu título a este tópico, dizendo que o Catolicismo é o resultado de uma fusão
do Cristianismo com o paganismo. O Catolicismo é obra dos “cristãos” inovadores
do quarto século da Era Cristã, como demonstramos acima. Não é possível
sabermos o exato momento em que a a sobredita associação de igrejas se
descaracterizou como uma igreja de Cristo, visto que o Diabo foi entrando
devagar, ou seja, sua degeneração se deu progressivamente. Hoje, porém, não
pode haver dúvida de que essa comunidade não é cristã, na verdadeira concepção
do termo. O Catolicismo é paganismo
gospel. O Catolicismo é cristianismo paganizado, ou melhor, paganismo
“cristianizado”.
Fonte: SANTANA, Joel Pr. ANÁLISE BÍBLICA DO CATOLICISMO ROMANO. Rio de Janeiro, 2007.
Fonte: SANTANA, Joel Pr. ANÁLISE BÍBLICA DO CATOLICISMO ROMANO. Rio de Janeiro, 2007.