"O
vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles
é vencido não é sábio" (Provérbios 20:1).
"Ouve,
filho meu, e sê sabio; guia retamente no caminho o teu coração. Não estejas
entre os bebedores de vinho nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e
o comilão caem em pobreza; e a sonolência vestirá de trapos o homem"
(Provérbios 23:19-21).
"Para
quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as rixas? Para quem, as
queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos? Para
os que se demoram em beber vinho, para os que andam buscando bebida misturada.
Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e
se escoa suavemente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o
basilisco. Os teus olhos verão cousas esquisitas, e o teu coração falará
perversidades. Serás como o que se deita no meio do mar e como o que se deita
no alto do mastro e dirás: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o
senti; quando despertarei? Então tornarei e beber" (Provérbios 23:29-35).
"Ai
dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice e continuam até alta noite,
até que o vinho os esquenta!" (Isaías 5:11).
Nos
textos acima o termo vinho refere-se ao vinho fermentado diferentemente da
passagem de Lucas 5:36-38. Nesta o termo vinho refere-se a suco de uva não
fermentado: "Também lhes disse uma parábola: Ninguém tira um pedaço de
veste nova e o põe em veste velha; pois rasgará a nova, e o remendo da nova não
se ajustará à velha. E ninguém põe vinho novo em odres velhos, pois o vinho
novo romperá os odres; entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão. Pelo
contrário, vinho novo deve ser posto em odres novos." O vinho novo nesse
texto diz respeito ao suco de uva fresco. Jesus transformou perto de 600 litros
de água em vinho. Fez isso depois que os convidados da festa "beberam
fartamente". Jesus fez vinho suco de uva ou vinho alcoólico? Lembre-se que
as duas coisas são possíveis tendo em vista a própria definição do termo vinho.
Mas há duas considerações que nos levam a crer firmemente que se tratava de
suco e não de bebida alcoólica. Em primeiro lugar, Jesus o fez na hora. No
primeiro momento em que o vinho daquela época era produzido, ele era suco.
Somente após um processo de envelhecimento e de fermentação é que se tornava
alcoólico. Em segundo lugar, o que é mais importante, se Jesus tivesse feito
vinho alcoólico, ele teria estado incentivando a embriaguez. A questão aqui não
é um ou dois copos de vinho. Essas pessoas, após já terem bebido muito,
receberam mais umas centenas de litros. Jesus jamais incentivou os pecados do
homem, tampouco contribuiu para eles. Portanto, parece claro que esse vinho era
do tipo não-alcoólico.
(Fonte:
A bíblia e a bebida alcôlica disponível em www.estudosdabiblia.net)
O vinho da época e o vinho atual
É
também útil entender algumas coisas sobre os vinhos alcoólicos das terras
bíblicas. Naquela época, só havia fermentação natural. Eles ainda não tinham
inventado a tecnologia para acrescentar mais álcool às bebidas fermentadas por
processo natural. Isso significa que o mais alcoólico dos vinhos da Palestina
tinha cerca de 8% de álcool. Pela lei, esses vinhos eram diluídos em água,
normalmente três ou quatro partes de água para uma parte de vinho. Esses vinhos
fracos, enfraquecidos mais ainda pela adição de enormes quantidades de água,
passaram a ser usados como bebidas para acompanhar as refeições. Não eram
usados como bebidas, mas apenas como se usa um copo de água ou uma xícara de
café que se bebe com a refeição. Vários textos bíblicos parecem apontar para
esse uso do vinho --como uma bebida para acompanhar as refeições (observe 1
Timóteo 3:3, 8; Tito 1:7; Mateus 11:18-19). (Fonte: A bíblia e a bebida
alcôlica disponível em www.estudosdabiblia.net)
Paulo
estimulou a Timóteo de modo especial para que tomasse "um pouco de
vinho" por questões de saúde (1 Timóteo 5:23). Às vezes se usa esse texto
para mostrar que é possível beber. Mas, de fato, o que ele faz é justamente o
oposto. Se Timóteo tivesse tido o hábito de beber uma cerveja aqui e ali, por
que precisou que Paulo lhe desse uma permissão especial para usar um pouco de
vinho como remédio? Esse texto nos leva à conclusão de que o uso de álcool pelo
cristão deve ser uma exceção, não uma regra. (Fonte: A bíblia e a bebida
alcôlica disponível em www.estudosdabiblia.net)
A vida cristã
O
servo de Cristo deve sempre analisar o efeito de seus atos sobre o próximo:
"É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra cousa
com que teu irmão venha a tropeçar" (Romanos 14:21). Mesmo que o cristão
pudesse beber moderadamente, de qualquer modo esse texto ainda o estaria
proibindo na maioria dos casos. A bebida alcoólica leva tantos cristãos a cair,
que aquele que tenta ajudar o seu irmão a não tropeçar certamente não lhe dará
o exemplo, bebendo diante dele.
A Bíblia sistematicamente exige que sejamos sóbrios (leia com cuidado 1 Tesssalonicenses 5:6; 2 Timóteo 4:5; 1Pedro 4:7; 5:8). Entre as primeiras conseqüências da bebida são a ausência de inibições, o enfraquecimento do autocontrole, a falta de juízo. Essas conseqüências ocorrem bem antes da pessoa começar a perder o controle das habilidades motoras, a falar arrastadamente etc. O diabo está sempre procurando-nos tentar; para enfrentar a essas tentações, o filho de Deus deve estar profundamente alerto e sóbrio em todo tempo. (Fonte: A bíblia e a bebida alcôlica disponível em www.estudosdabiblia.net)
A Bíblia sistematicamente exige que sejamos sóbrios (leia com cuidado 1 Tesssalonicenses 5:6; 2 Timóteo 4:5; 1Pedro 4:7; 5:8). Entre as primeiras conseqüências da bebida são a ausência de inibições, o enfraquecimento do autocontrole, a falta de juízo. Essas conseqüências ocorrem bem antes da pessoa começar a perder o controle das habilidades motoras, a falar arrastadamente etc. O diabo está sempre procurando-nos tentar; para enfrentar a essas tentações, o filho de Deus deve estar profundamente alerto e sóbrio em todo tempo. (Fonte: A bíblia e a bebida alcôlica disponível em www.estudosdabiblia.net)
Bem
não é minha intenção aqui dar uma lição de moral farisaica sobre o que pode ou
não pode-se fazer. É claro que á luz da palavra de Deus e dos estudos citados
acima e além disso da sensibilidade do Espírito Santo que nos exorta me parece
muito difícil o uso do vinho, da forma como ele é produzido atualmente, por um cristão vigilante. O vinho da época de
Jesus representava renovo e alegria e não era tão alcóolico como o atual. Em alguns casos era apenas suco de uva sem fermentar. Paulo o recomendou a Timóteo apenas para uso medicinal. Mas de qualquer maneira para aqueles que ainda tem dúvidas
apresento o exemplo de Cristo em um relato inspirado do livro de Augusto Cury:
O Mestre do Amor, que hoje me saltou aos olhos ao lê-lo. Sobre o uso do vinho:
Rejeitando uma bebida entorpecente para aliviar a sua dor
“Jesus
chegou ao Gólgota às nove da manhã (Marcos 15:25), Gólgota significa ‘lugar da
caveira’, por isso recebe também o nome Calvário. A multidão estava apavorada,
e o réu, exausto e profundamente fatigado.
Os
governadores romanos puniam com a morte na cruz seus piores inimigos. O
Calvário era um lugar triste e sinistro que ficava do lado de fora de
Jerusalém. Ninguém sentia prazer em visitar aquele lugar. Entretanto, o homem
Jesus arrastou multidões para lá.
Os
romanos aprenderam a arte da crucificação com os gregos, e o gregos, com os
fenícios. A crucificação era uma punição cruel. O criminoso ficava na cruz
durante longas horas, em alguns casos por dois ou três dias, até morrer de
hemorragia, desidratação, insolação e falência cardíaca.
Ao
chegar ao Calvário, os soldados romanos davam uma bebida anestésica ao condenado:
vinho (algumas versões fala em vinagre)misturado com fel Mateus 27:34). Tal bebida era um gesto mínimo
de misericórdia para com os crucificados. Ela aliviava um pouco a dor produzida
pelo trauma dos cravos que lesavam músculos, nervos, fraturavam ossos e rompiam
vasos sanguíneos.
Quando
o risco de morte é intenso, fecham-se os territórios de leitura da memória, e o
homem animal prevalece sobre o homem intelectual. Ninguém conserva a sobriedade
quando é machucado, ainda mais quando é crucificado. As reações instintivas
dominavam os condenados á cruz. Eles se contorciam de dor e lutavam
desesperadamente para esquivar-se da agonia e da morte.
Jesus
conservou a lucidez antes e durante o martírio. Até a última batida do seu
coração, o Mestre da Vida estava plenamente consciente do mundo à sua volta.”
Jesus
não se absteve de sentir toda a dor da crucificação. Ele abraçou a cruz de
corpo e alma. Bebeu o cálice do sofrimento até a sua última gota. Não fugiu,
não se escondeu foi obediente até a morte. Amou a vida e o ser humano até o fim
pois no final pediu ao Pai para que nos perdoasse. Não desistiu da vida nem da
criação. Se agarrou à vida com todas as suas forças e nos amou. Não misturou a
alegria da vida representada pelo vinho com o amargor do pecado representado
pelo fel da serpente: aquilo que contamina a alma humana. Jesus amou a vida e
nos amou de uma maneira incomparável e insondável.
Porque
será que ele nos amou tanto assim? Nós não éramos, não somos e nunca seremos
dignos desse amor. Mas mesmo assim ele nos amou até o fim!!! Somente o amor do
Pai!!! Somente o amor do Filho!!! Quem pode resistir a esse amor???
É
I N C O M P A R Á V E L ! ! ! O amor de Deus nos constrange! O amor desarma todo argumento!