Profecias bíblicas
O
antigo testamento foi escrito em um peródo que vai aproximadamente de 1450 a.C,
como o caso do livro de Génesis a cerca do ano de 430 a.C., como no livro de
Malaquias. Sendo de inspiração divina um dos mandamentos dados ao povo judeu
foi a não adulteração da mensagem passada ao longo de muitas gerações. Havia um
zelo muito grande no guardo e transcrição dos manuscritos da Torá que somente
era realizado por pessoas e circunstâncias muito controladas.
O
antigo testamento foi escrito por diversos homens inspirados por Deus. Uma das
maiores provas de que sua inspiração é divina é sua infalibilidade na predição
das características da vinda do Messias.
A palavra
“Messias” significa “Ungido”, nome dado ao Libertador prometido que viria algum
dia ao povo de Israel como seu grande Salvador, Redentor, “ungido” como
Profeta, Sacerdote e Rei da parte de Deus.
Uma
das características de Deus é sua oniciência e onipotência. Deus TUDO sabe e
TUDO pode. Mas Deus em sua infinita sabedoria prefere operar na criação e na
vida dos homens segundo seus propósitos e sua palavra. Em Isaías 44:7-8 Ele
declara: “Quem há, como eu, feito predições...Que o declare e o exponha perante
mim! Que esse anuncie as coisas futuras, as coisas que hão de vir! Não vos
assombreis, nem temais; acaso, desde aquele tempo não vo-lo fiz ouvir, não
vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas...” .
Quais
são os critérios proféticos para que os aspirantes à messianidade se
qualifiquem como o Cristo de Deus, o Salvador de toda a humanidade.
“Ele
deveria ter nascido em Belém (Mq 5:2); ser da tribo de Judá (Gn 49:10); ser da
linhagem do rei Davi (Is 11:1); ter nascido de uma virgem (Is 7:14); realizar
milagres (Is 35:4-6); morrer pelos pecados do mundo (Is 53:5,6,10); permanecer
três dias e três noites na sepultura (Jn 1:17); resuscitar dentre os mortos (Sl
16:10).”¹
Somente Jesus preenche
todos os requisitos
“Daniel
nos dá a data exata em que o Messias entraria em Jerusalém para ser proclamado
Rei de Israel (Dn 9:25). Zacarias nos conta que Ele viria montado num jumento
(Zc 11:12); o traidor seria um amigo (Sl 41:9). Zacaria prediz que Ele ficaria
silencioso perante os seus acusadores e seria afligido e cuspido por eles (Is
53:7; Is 50:6). Moises indicou que ele seria crucificado (Dt 21:22-23). O
salmista nos fala que a multidão presente á sua crucificação iria escarnecer e
zombar dEle, sacudindo suas cabeças à Sua vista (Sl 22:7-8; Sl 109:25); que
seus amigos olhariam de longe (Sl 38:11); que soldados lançariam sorte pelas
roupas dEle (Sl 22:16-18); que para matar Sua sede Lhe ofereceriam vinagre (Sl
69:21); Suas mãos e seus pés seriam transpassados (Sl 22:16); nenhum de Seus
ossos seria quebrado (Sl 34:20); as palavras exatas que Ele diria ao Pai são
registradas (Sl 22:1; Sl 31:5).
Zacarias
escreve que o Seu lado seria furado (Zc 12:10). Isaías declara que Ele morreria
entre ladrões (Is 53:9-12) e que seria sepulatado na sepultura de um homem rico
(Is 53:9). Além disso, Isaías nos dá as razões pelas quais o Filho de Deus foi
para a cruz: Ele foi ‘...moído pelas nossas iniqüidades’; ‘...o Senhor fez cair
sobre ele a iniqüidade de nós todos’; ‘quando der ele a sua alma como oferta
pelo pecado...’ (Is 53:5,6,10).”¹
Contradição
Inconsistente?
“Obviamente
teria sido ridículo que Jesus se deixasse crucificar, a fim de convencer um
pequeno bando de seguidores incultos e ineptos de que Ele era o Cristo. De
fato, nem seus discípulos nem qualquer outro judeu, inclusive João Batista,
poderia crer (embora as provas fossem claras, conforme Cristo sempre explicou)
que o Messias seria crucificado. Pelo contrário sua morte até pareceu uma prova
de que Ele não era o Messias, cumprindo, assim, as profecias
referentes à sua crucificação, ao pé da letra, como Ele o fez, não sendo esse o
meio de adicionar o que se seguiria. De fato, a morte de Cristo em cumprimento
da Sagrada Escritura foi para pagar a penalidade dos nossos pecados.
A
profecias referentes à sua morte (Salmo 22:16; Isaías 53:5; 8:10; Zacarias
12:10, etc.) eram evitadas pelos judeus como mistérios impenetráveis, pois
pareciam totalmente acidentais em relação a outras profecias declarando
claramente que o Messias subiria ao trono de Davi e governaria um reino
magnífico. Como poderia o Messias estabelecer um reino de paz sem fim (Isaías
9:7) e ainda ser rejeitado e crucificado pelo seu próprio povo? Parecia
impossível. E mesmo quando Jesus explicou esse fato ao correr do tempo, ninguém
conseguiu entendê-lo. Mas haveria a ressurreição para abrir os olhos deles.”³
Além
de Um Mero Homem
“Sim,
houve algumas profecias com as quais Jesus de Nazaré poderia ter conspirado com
Judas ou outros para realizar. A maior parte das profecias, contudo, estava
além do controle de um mero homem. Por exemplo, nascer em Belém, da semente de
Davi, era um dos principais requisitos para o Messias. O tempo do nascimento do
Messias, também, conforme profetizado, estava além da influência de qualquer
mortal comum. Seu nascimento teria de acontecer antes do "cetro se arredar
de Judá" (Gênesis 49:10) enquanto o templo ainda estivesse de pé
(Malaquias 3:17), enquanto os registros genealógicos ainda estivessem
disponíveis para provar a sua linhagem (2 Samuel 7:12; Salmos 89, etc.) e antes
do Templo e Jerusalém serem destruídos (Daniel 9:26). Havia apenas uma estreita
faixa de tempo durante a qual o Messias poderia vir... E Ele veio. Como o
apóstolo Paulo, um ex-rabino, expôs de maneira eloqüente; "Vindo, porém, a
plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei"
(Gálatas 4:4). Agora já é tarde demais para que o Messias realize sua primeira vinda.
Só pode haver uma segunda vinda, como a Bíblia declara. Mesmo assim
os judeus aguardam a primeira vinda do que eles pensarão ser o Messias, mas que
na realidade será o Anticristo.
O
cetro de Judá foi arredado, desde cerca do ano 7, quando os rabinos perderam o
direito de executar a pena de morte. Esse direito era crucial para a prática de
sua religião, porque a morte era a penalidade para certas ofensas religiosas.
Quando Pilatos disse aos judeus que nada tinha a ver com Jesus, e que eles
mesmos o julgassem, os judeus responderam: "A nós não nos é lícito
matar ninguém" (João 18:31). O Messias teria de nascer antes que tal poder
fosse perdido e teria de morrer logo depois, para não morrer apedrejado, que
era o modo de execução dos judeus, enquanto o dos romanos era a crucificação.
Incrivelmente sua crucificação fora profetizada séculos antes que este meio de
execução fosse conhecido:"Traspassaram-me as mãos e os pés" (Salmos
22:16) .
Obviamente,
também, o Messias teria de nascer enquanto ainda existissem os registros
genealógicos, ou não haveria prova alguma de que Ele descendesse de Davi. Esses
arquivos se perderam com a destruição do Templo em 70 d.C., acontecimento que tanto
Daniel como Cristo profetizaram (Mateus 24:2). Desde então seria tarde demais
para o Messias vir, embora a maioria dos judeus ainda aguarde o seu primeiro
advento. Por outro lado, os cristãos aguardam a segunda vinda, a qual também
foi profetizada pelos profetas judeus.”³
Onde
os rabinos também tomaram parte na conspiração? Foi porque eles pagaram a Judas
exatamente 30 moedas de prata pela traição, conforme profetizado em Zacarias,
tendo sido esse dinheiro usado para comprar um "campo de oleiro" para
sepultar estrangeiros, quando Judas o arremessou aos pés do templo, também
profetizado em Zacarias 11:13? ? E por que eles o crucificaram exatamente
quando os cordeiros pascais estavam sendo mortos em todo o Israel, em
cumprimento de Êxodo 12:6? O cenário da Conspiração de Páscoa se
mostra incrivelmente ridículo, quanto mais é examinado.
Onde
Jesus iria conseguir dinheiro para pagar a multidão que o acompanhou a
Jerusalém, saudando-o como o Messias, quando ele montava um jumento - o último
animal que se esperaria fosse escolhido para ser montado por um rei,
precisamente como fora profetizado em Zacarias 9:9? Era Nisen 10 (06/04), 32
d.C., o dia exato que os profetas haviam declarado que esse incrível evento
iria acontecer - 483 anos até o dia (69 semanas de ano, conforme Daniel 9:25
havia profetizado), em que Neemias, no vigésimo ano do reinado de Artaxerxes
Longimanus -(ª C. 465-425), tinha recebido (em Nisan 1, 445 ª C.) autorização
para reconstruir Jerusalém (Neemias 2:1)! O cumprimento por Jesus destas e
outras profecias messiânicas nos mínimos detalhes não pode ser nem de longe
explicado.”³
Corpo Faltando. Túmulo
vazio
Os
soldados romanos não dormiam em serviço. Se o tivessem feito enquanto os
discípulos furtaram o corpo, eles teriam sido crucificados no dia seguinte, e
também assim os discípulos pelo crime de quebrar o selo no túmulo. E se os
discípulos tivessem furtado o corpo e de algum modo o mantido em lugar secreto,
por que iriam eles morrer por uma mentira? Eles eram tão covardes que nenhum
deles teria desejado morrer pelo que haviam crido ser a verdade. Mesmo assim,
quase todos eles morreram como mártires, declarando até o fim que eram
testemunhas oculares da ressurreição de Jesus. Nenhum deles tentou salvar a
própria vida em troca da revelação do lugar onde o corpo havia sido escondido.
Simplesmente não existe maneira de explicar um inegável túmulo vazio, exceto
pela ressurreição.
O
Hinduísmo, o Budismo, o Islamismo e nenhuma outra religião do mundo pode ter a
pretensão de afirmar que o seu líder ainda está vivo. Para o Cristianismo,
contudo, a ressurreição é o coração do evangelho. Se Cristo não ressuscitou dos
mortos, então tudo não passa de uma fraude. Não mandou Jesus os seus discípulos
seguirem para as longínquas Sibéria e África do Sul, a fim de pregar a sua
ressurreição? Ele os mandou começar por Jerusalém, onde, se Ele não tivesse
ressuscitado dos mortos, um pequeno passeio até o túmulo, nos arredores da
cidade, teria provado que Ele ainda estava morto. Como os rabinos e o
governador romano teriam adorado poder desacreditar o Cristianismo, antes que
ele se alastrasse. A maneira mais segura teria sido colocar o corpo de Jesus
bem à mostra, só que eles não puderam fazê-lo. O túmulo seriamente guardado, de
repente ficou vazio.”³
Por
que trocar voluntariamente a popularidade pelo sofrimento e eventual martírio?
Paulo explicava ter encontrado o Cristo ressurrecto, e o que havia morrido
pelos pecados do mundo estava vivo e se tinha revelado a ele. Esse testemunho,
contudo, não foi suficiente em si para provar que Cristo realmente estava vivo.
Algo mais seria necessário.
Ninguém
poderia duvidar da sinceridade de Paulo. Isso foi demonstrado pelo seu desejo
de sofrer e até morrer por Cristo. Uma crença sincera, porém não era prova
suficiente de que Cristo realmente estivesse vivo. Seria possível Paulo ter
sofrido uma alucinação e simplesmente imaginado que Cristo lhe tinha aparecido
e com ele falado e que ainda estava vivo.
Os
governadores romanos Felix e Festo, bem como o Rei Agripa escutaram a narração
de Paulo sobre o seu encontro sobrenatural e tiveram a certeza de que ele era
sincero, mas que estava enganado (Atos 24:26). Essa explicação, contudo, não
explica os fatos. A repentina intimidade de Paulo com os ensinos de Cristo
fornecem prova suficiente da ressurreição, que jamais poderia ser explicada de
outro modo.”³
“Paulo,
que não havia conhecido Cristo antes dele ser crucificado, de repente se tornou
a maior autoridade no que Cristo havia ensinado particularmente dentro do seu
círculo de discípulos. Ele devia tê-lo encontrado. Os apóstolos, que haviam
sido pessoalmente instruídos por Cristo durante vários anos, tinham de
reconhecer que o seu antigo inimigo, Paulo, sem consultar nenhum deles, sabia
tudo que Cristo lhes havia ensinado e até tinha "insights" mais
seguros do que eles. Quando Paulo repreendeu Pedro por ter errado, este
submeteu-se à correção (Gálatas 2:11-14) .
"Recebi
do Senhor o que também vos entreguei..." (1 Coríntios 11:23), era
como ele iniciava sua explanação à Igreja de Corinto sobre o que acontecera na
Última Ceia e o que Cristo havia ensinado aos seus discípulos naquela ocasião.
Mesmo que Paulo não tivesse estado presente, ele não consultou nenhum dos que
haviam estado lá. "... Não consultei carne e sangue, nem subi a
Jerusalém para os que já eram apóstolos antes de mim..." (Gálatas
1:16-17) era o testemunho seguro de Paulo. Que ele tenha se tornado de repente
o apóstolo principal e maior autoridade sobre o que Cristo havia ensinado, só
poderia ser explicado pelo fato dele ter sido instruído pelo Cristo
ressurrecto, exatamente como ele afirmava.
Sem
consultar nenhum daqueles que haviam sido discípulos de Cristo durante o seu
ministério terreno, Paulo havia se tornado a principal autoridade na doutrina
cristã, como todos as igrejas teriam de reconhecer. Ele escreveu a maior parte
das Epístolas do Novo Testamento. "Faço-vos, porém, saber, irmãos,
que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem. Porque eu não o
recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus
Cristo" (Gálatas 1:11-12) era o testemunho solene de Paulo. Não
existe outra explicação se não a de ter Cristo ressuscitado e instruído Paulo
pessoalmente.”³
Tomamos
estas poucas páginas para estabelecer a validade da profecia bíblica, com um
propósito. Tendo em vista que o que a Bíblia profetizou referente aos eventos
do passado se cumpriu com 100% de precisão, temos razão de sobra para crer que
o que a Bíblia profetizou com respeito ao futuro do mesmo modo se cumprirá.”³
Probabilidade matemática
Recentemente, estudos da bíblia indicam que há mais de 456 profecias
referentes ao Messias.
Peter Stoner escreveu um
artigo em Science Speaks² no qual ele considerava apenas 8
dessas 456 profecias ocorrendo em uma única pessoa simultaneamente, ou seja,
qual é a lei da probabilidade de 8 profecias ocorrerem em uma pessoa nos últimos
dois anos?
Stoner relata em seu
estudo das probabilidades que a chance de uma única pessoa ter cumprido em si
mesmo as oito profecias mencionadas acima é de 1 em cada 1017, isto é, 1 em 10 elevado à décima-sétima
potência. Isto seria 1 pessoa entre 100.000.000.000.000.000 ( 100 quatrilhões
). Para poder compreender este resultado, Stoner citou o exemplo imaginando
alguém tomando uma moeda de um quarto de dólar (vinte e cinco centavos) na qual
se faria uma marca. Depois espalharia no Estado do Texas 100 quatrilhões de
moedas idênticas o que daria para cobrir toda a área do estado numa altura de
60 cm, mais ou menos. Então, convidamos alguém com os olhos vendados e diríamos
a esta pessoa: - agora procure a moeda marcada e traga-a de volta. Qual seria a
probabilidade dessa pessoa encontrar esta moeda? Seria a mesma chance que os
profetas teriam de em escrever essas oito profecias e ter todas elas cumpridas
em um mesmo homem, desde os seus dias, até o tempo presente. Agora, imaginem
que Stoner tomasse as 456 profecias mencionadas na Bíblia sobre o messias, como
nasceria de uma virgem, seria criado na cidade de Nazaré, seria descendente do
tronco de Jessé, etc., etc.? A probabilidade é tão grande, mas tão grande que
Jesus é o Messias que está fora do alcance de uma mente humana.
Analisando a profecia
continua no livro de Daniel 9:26 que diz que a cidade e ao santuário seriam
destruídos pelo príncipe que viria depois de morto o ungido, o Messias de
Israel.
Isto, sabemos, ocorreu no
ano 70d.C. quando o Templo foi destruído pelo imperador Tito e seus
legionários. Lembremos que a genealogia era de suma importância para o povo
judeu e por isso, esta genealogia era guardada no Templo, segundo afirma Stan
Telchin.Com a destruição do Templo, também se queimaram as genealogias, não
permitindo a alguém provar que qualquer homem que se proclamasse o Messias
pertenceria à Casa de Israel. E esta seria a prova real necessária para a sua
aceitação como o Messias. Pois pelas Escrituras sabemos que o Messias deveria
ser da semente de Abraão, Isaque e Jacó, ser da tribo de Judá, da família de
Jessé e da Casa de Davi. Então, se ninguém podia provar a sua origem, nenhum
Messias poderia ser provado mais. Este raciocínio deixa todos os judeus numa
situação incômoda: ou as profecias sobre o Messias são incorretas e por
conseguinte falsas; e o conceito de um Messias na vida do judeu é nada
mais do que um mito; e a Bíblia é nada mais do que um livro de estória do povo
judeu, cheio de lendas; ou, então, o Messias veio antes do Templo ser
destruído.
1
- HUNT, Dave et MACMAHON, T. A. O valor da Profecia. Israel, o Ponteiro no
Relógio Mundial de Deus, Ed. Atual, Porto Alegre, 2002.
2
- Moody Press, 1936 – Livro “Traído”- Stan Telchin- Editora CLC -1981
3
- HUNT, Dave. "A Woman
Rides the Beast" tradução de Mary Schultze.
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