A Paz do Senhor Jesus!

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Deus existe?


O Argumento Cosmológico Kalam – Baseado no Início do Universo


Trecho do livro: O novo ateismo e os argumentos para a existência de Deus. CRAIG, William Lane.Tradução, Revisão e Edição: Eliel Vieira, 2010.




Aqui temos uma versão diferente do argumento cosmológico, que eu batizei de argumento cosmológico kalam, em homenagem ao seu criador islâmico medieval (kalam é a palavra árabe para “teologia”):

1. Tudo o que começou a existir tem uma causa

2. O universo começou a existir

3. Logo, o universo tem uma causa.

Uma vez que cheguemos à conclusão de que o universo teve uma causa, nós podemos analisar quais propriedades tal causa deveria ter e acessar sua significância teológica.
Novamente o argumento é rígido. Assim, a única questão aqui é se as duas premissas são mais plausivelmente verdadeiras do que suas negações.

Premissa 1            

A premissa 1 parece ser obviamente verdadeira – no mínimo, mais do que sua negação.
Primeiro, ela está fundamentada na verdade necessária de nada pode começar a existir não sendo causado por nada. Sugerir que coisas podem simplesmente surgir a todo tempo do nada é literalmente algo pior do que mágica.

Segundo, se coisas podem realmente vir a existir a partir do nada, então é inexplicável porque nunca alguma coisa observável veio à existência sem causa alguma.

Terceiro, a premissa 1 é constantemente confirmada em nossa experiência quando observamos coisas que começa a existir pela ação de causas antecedentes.

Premissa 2

A premissa 2 pode ser sustentada tanto por argumentos filosóficos quanto por evidências científicas. Os argumentos filosóficos visam mostrar que um regresso infinito de eventos passados não pode existir. Em outras palavras, a série de eventos passados deve ser finita e precisa ter tido um começo. Alguns destes argumentos tentam mostrar que é impossível existir um número infinito de coisas; portanto, um número infinito de eventos passados não pode existir. Outros tentam mostrar que uma série infinita de eventos passados jamais poderia ocorrer; uma vez que uma série de eventos passados obviamente ocorreu, então o número de eventos passados deve ser finito.
A evidência científica para a premissa 2 é baseada na expansão do universo e as
propriedades termodinâmicas do universo. De acordo com o modelo do Big Bang para a origem do universo, tanto o espaço físico quanto o tempo, juntamente com toda matéria e energia no universo, vieram a existir em um ponto do passado cerca de 13.7 bilhões de anos atrás (Fig. 1).




Figura 1: Representação geométrica do modelo espaço-tempo. Espaço e tempo começam na singularidade inicial cosmológica, antes disto, literalmente nada existia.

O que torna o Big Bang tão impressionante é que ele representa a origem do universo a partir de nada, literalmente. Como o físico Paul Davies explica, “o surgimento do universo, como discutido na ciência moderna [...] não é apenas uma questão sobre impor algum tipo de organização [...] a um estado incoerente anterior, mas trata-se literalmente do surgimento de todas as coisas físicas a partir do nada”6.

Claro, os cosmólogos têm proposto teorias alternativas ao longo destes anos para tentar evitar este início absoluto, mas nenhuma destas teorias encontrou abrigo na comunidade científica como mais plausível do que a teoria do Big Bang. Na verdade, em 2003 Arvind Borde, Alan Guth e Alexander Vilenkin provaram que qualquer universo que esteja em um estado de expansão cósmica não pode ter um passado eterno, mas precisa ter um início absoluto. A prova deles permanece independentemente da descrição física do período inicial do universo, o que ainda ilude cientistas, e se aplica até mesmo a qualquer modelo de multiverso, do qual o nosso universo seria apenas uma parte.

Vilenkin diz sem rodeios:

É dito que um argumento é o que convence os homens racionais e uma prova é o que convence até mesmo uma pessoa irracional. Com a prova agora na mesa, os cosmólogos não podem mais se esconder atrás da possibilidade de que o universo tem um passado eterno.
Não há escape, eles têm de encarar o problema do começo cósmico.7
Além do mais, em acréscimo à evidência baseada na expansão do universo, nós temos evidências termodinâmicas para o começo do universo. A segunda lei da termodinâmica prediz que em um conjunto finito de tempo, o universo irá progressivamente se tornar um lugar frio, escuro, diluído e sem vida. Mas se isto já aconteceu por causa do tempo infinito, então o universo deveria agora estar em tal estado de desolação. Os cientistas concluíram, então, que o universo deve ter começado a existir em um tempo finito passado e está agora caminhando para este processo de encerramento.

Conclusão

Segue-se logicamente destas duas premissas que o universo teve uma causa. O proeminente filósofo ateu Daniel Dennett concorda que o universo teve uma causa, mas ele acha que a causa do universo foi o próprio universo! Sim, ele está falando sério! Naquilo que ele chama de “o truque boot-strapping final”8, ele afirma que o universo criou a si mesmo.9
A visão de Dennett obviamente não tem sentido algum. Perceba que ele não está dizendo que o universo é autocausado no sentido de que ele sempre existiu. Não, Dennett concorda que o universo teve um começo absoluto, mas afirma que o universo trouxe a si mesmo à existência. Mas isto é claramente impossível, pois para que ele criasse a si mesmo, o universo já teria de existir. Ele teria de existir antes que ele existisse! A visão de Dennett é assim logicamente incoerente. A causa do universo deve ser, portanto, uma causa transcendente, além do próprio universo.
Sendo assim, que propriedades tal causa que gerou o universo deveria ter? Como causa do espaço e do tempo, esta causa deve transcender espaço e tempo e, portanto, existir eternamente e não-espacialmente (no mínimo existir à parte do universo). Esta causa transcendente deve ser, portanto, imutável e imaterial, pois (1) qualquer coisa que eterna deve ser imutável e (2) qualquer coisa que é imutável deve ser não-física e imaterial, uma vez que coisas materiais mudam constantemente tanto no nível molecular quanto no nível atômico. Esta causa não pode ter um começo e deve ser não-causada, pelo menos no sentido de eliminar quaisquer condições causais anteriores, uma vez que um regresso infinito de causas não pode existir. A navalha de Ockham (o princípio de
que não deveríamos multiplicar causas explicativas além do necessário) afastará qualquer outra causa uma vez que apenas uma causa é requerida para explicar o efeito. Esta entidade deve ser inimaginavelmente poderosa, se não onipotente, uma vez que ela criou o universo sem nenhuma causa material.
Finalmente, e de forma notável, tal causa primeira transcendente é plausivelmente pessoal. Nós vimos em nossa discussão do argumento da contingência que a personalidade da primeira causa do universo é implicada por causa de sua eternidade e sua imaterialidade. As únicas entidades que se encaixam nestas propriedades são mentes ou objetos abstratos como os números. Mas como objetos abstratos não possuem relações causais, portanto, a causa transcendente para a origem do universo deve ser uma mente incorpórea.10
Além do mais, a personalidade da primeira causa também é implicada pela própria natureza do efeito gerado, uma vez que a origem de um efeito com um começo é uma causa sem começo.
Vimos que o início do universo foi o efeito de uma causa primeira. Pela natureza do caso esta causa não pode ter tido um começo para sua existência ou qualquer causa anterior. Ela simplesmente existiu imutavelmente sem começo e em um tempo finito passado trouxe o universo à existência.
Agora, isto é muito peculiar. A causa está em algum sentido eterno e o efeito que ela produziu não é eterno, começando a existir em algum tempo finito atrás. Como isto pôde acontecer? Se as condições suficientes para o efeito são eternas, então o efeito não deveria ser também eterno? Como pode um evento inicial vir a existir se a causa deste evento existe imutável e eternamente? Como pode a causa existir sem seu efeito?
Parece existir apenas uma maneira de resolver este dilema e é dizer que a causa para o começo do universo é um agente pessoal que livremente decidiu criar um universo no tempo. Os filósofos chamam este tipo de efeito de “causação agente”, e uma vez que o agente é livre, ele pode iniciar novos efeitos ao simplesmente criar condições que não existiam anteriormente. Desta forma, o Criador pode existir imutável e eternamente, mas escolheu criar o mundo no tempo. (“Escolha” não significa que o Criador mudou de idéia sobre a decisão de criar, mas que ele livre e eternamente intencionou-se em criar um mundo com um início.) Ao exercitar seu poder causal, portanto, ele trouxe este mundo com um início à existência11. Assim a causa é eterna, mas o efeito não é. Desta
forma, então, é possível ao universo temporal ter sido trazido à existência por uma causa eterna: através da livre vontade de um Criador pessoal.
Sendo assim, com base na análise da conclusão do argumento, nós podemos, portanto,inferir que um Criador pessoal do universo existe; que ele é não-causado, sem começo, imutável, imaterial, eterno, não-espacial e inimaginavelmente poderoso.
Na cena filosófica contemporânea, filósofos como Stuart Hackett, David Oderberg, Mark Nowacki e eu temos defendido o argumento cosmolóigco kalam.12
                                                                                                                                
5 Alexander Pruss, The Principle of Sufficient Reason: A Reassessment (Cambridge Studies in Philosophy; Cambridge: Cambridge University Press, 2006); Timothy O’Connor, Theism and Ultimate Explanation: The Necessary Shape of Contingency (Oxford: Blackwell, 2008); Stephen T. Davis, God, Reason, and Theistic Proofs (Reason and Religion; Grand Rapids: Eerdmans, 1997); Robert Koons, “A New Look at the Cosmological Argument,” American Philosophical Quarterly 34 (1997): 193–211; Richard Swinburne, The Existence of God (2nd ed.; Oxford: Clarendon, 2004).

6 “In the Beginning: In Conversation with Paul Davies and Philip Adams” (17 de Janeiro de 2002). .

7 Alex Vilenkin, Many Worlds in One: The Search for Other Universes (New York: Hill and Wang, 2006), 176.

8 Bootstrapping é um termo de origem inglesa que se originou na década de 1880 como um acessório para ajudar a calçar botas, e gradualmente adquiriu uma coleção de significados metafóricos adicionais. O tema comum a todos esses significados é a realização de um processo sem ajuda externa, mas com etapas de facilitação interna. [Nota do Tradutor]

9 Daniel Dennett, Breaking the Spell: Religion as a Natural Phenomenon (New York: Viking, 2006), 244.

10 Para uma discussão sobre a possibilidade de uma personalidade eternal, veja meu livro Time and Eternity: Exploring God’s Relationship to Time (Wheaton: Crossway, 2001), cap. 3.

11 Tal exercício de poder causal plausivelmente trouxe Deus para dentro do tempo no momento da criação.

12 Stuart Hackett, The Resurrection of Theism: Prolegomena to Christian Apology (2nd ed.; Grand Rapids: Baker, 1982); David Oderberg, “Traversal of the Infinite, the ‘Big Bang,’ and the Kalam Cosmological Argument,” Philosophia Christi 4 (2002): 303–34; Mark Nowacki, The Kalam Cosmological Argument for God (Studies in Analytic Philosophy; Amherst, NY: Prometheus, 2007); William Lane Craig and James Sinclair, “The Kalam Cosmological Argument,” in The Blackwell Companion to Natural Theology (ed. William Lane Craig and J. P. Moreland; Oxford: Wiley-Blackwell, 2009), 101–201.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

MAIOR É O QUE ESTÁ EM NÓS


DO QUE AQUELE QUE ESTÁ NO MUNDO


"Então enviou para lá cavalos, e carros, e um grande exército, os quais chegaram de noite, e cercaram a cidade. E o servo do homem de Deus se levantou muito cedo e saiu, e eis que um exército tinha cercado a cidade com cavalos e carros; então o seu servo lhe disse: Ai, meu senhor! Que faremos?
E ele disse: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.
E orou Eliseu, e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o SENHOR abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.
E, como desceram a ele, Eliseu orou ao SENHOR e disse: Fere, peço-te, esta gente de cegueira. E feriu-a de cegueira, conforme a palavra de Eliseu.
Então Eliseu lhes disse: Não é este o caminho, nem é esta a cidade; segui-me, e guiar-vos-ei ao homem que buscais. E os guiou a Samaria.
E sucedeu que, chegando eles a Samaria, disse Eliseu: O SENHOR, abre a estes os olhos para que vejam. O SENHOR lhes abriu os olhos, para que vissem, e eis que estavam no meio de Samaria.
E, quando o rei de Israel os viu, disse a Eliseu: Feri-los-ei, feri-los-ei, meu pai?
Mas ele disse: Não os ferirás; feririas tu os que tomasses prisioneiros com a tua espada e com o teu arco? Põe-lhes diante pão e água, para que comam e bebam, e se vão para seu senhor.
E apresentou-lhes um grande banquete, e comeram e beberam; e os despediu e foram para seu senhor; e não entraram mais tropas de sírios na terra de Israel. "


2 Reis 6:15-23




O inimigo chega á noite querendo te cercar. Porém quando o inimigo quer te cercar ele não imagina que já está preparado um cerco muito maior sobre ele. Lembre que para cada anjo caído (demônio) há dois anjos do Senhor em pé diante do Pai O GLORIFICANDO assim na terra como nos céus. O Senhor tem olhos postos vigilantes sobre o seu povo e ele não dormita nem dorme. A bíblia diz que o Senhor zela pelo seu povo como a menina dos seus olhos. Zacarias 2:8

O servo de Eliseu viu o cerco contra a cidade em que estava o profeta . Porem os seus olhos espirituais estavam fechados para ver o cerco muito maior das tropas celestiais do Senhor entorno dos seus inimigos. 

Aparentemente aqueles simples homens com seus cavalos estavam cercando a cidade do profeta Eliseu. Porem quem realmente estava cercado era o exército inimigo: cavalos e carros de fogo com anjos do Senhor estavam ali para pelejar a favor de seu povo.

Vemos que o primeiro erro do inimigo é querer te cercar. Geralmente ele vem de noite pensando em te surpreender: tolinho!

O segundo erro do inimigo é descer contra o povo de Deus. É então hora do servo de Deus orar e tudo mudar: a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Tiago 5:16

Meu amigo: se você está passando por um cerco. Se o inimigo está querendo vir contra ti. Se ele está querendo te matar eu declaro agora e faço esta oração contigo ao Senhor nosso libertador “Jesus manifesta-te em luz a esta gente”. Na bíblia geralmente quando isso acontece o sujeito fica temporariamente sem visão e como cego.

Um dia o Senhor Jesus deixou temporariamente cego um homem que perseguia a igreja de Jesus e por conseguinte perseguia ao próprio Jesus. Seu nome era Saulo de Tarso. No caminho de Damasco ele teve um encontro com o próprio Jesus glorificado. "E esteve três dias sem ver e não comeu nem bebeu." Atos 9:9 
Saulo teve seu nome mudado para Paulo e se converteu de perseguidor da igreja  num instrumento de Deus que veio a ser chamado mais tarde de o apóstolo dos Gentios. Este pagou alto preço para seguir a Jesus.

Saiba que se há alguém que te persegue a muito tempo. Pode ser da tua parentela ou não. Eu creio que o Senhor tem um dia marcado em sua agenda para encontrar essa pessoa na estrada de Damasco. Todo perseguidor passa um dia pela estrada que vai a Damasco. Tudo que o homem planta ele colhe. Há um dia de colheita marcado: o dia da vingança do nosso Deus. Dele e somente dele é a vingança. Ele é zeloso e não se deixa escarnecer não meu irmão! Ninguém escapa do seu juízo! Deus é um Deus de misericórdia e beneficência sim mas as pessoas se esquecem da segunda parte do versículo: de misericórdia sim mas também de juízo e de justiça.

"Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR."  Jeremia 9:24

Um dia ele opera o juízo e a justiça. Ele tem prazer nisso! Ele é zeloso! ninguém pode escarnecer dEle.

Quando o teu inimigo ou melhor o inimigo de Deus fica cego você deve fazer como o profeta Eliseu: conduza-o até Samaria. Samaria quer dizer torre de vigia. 

Conduza o teu inimigo até a torre de vigia. Torre de vigia é um lugar alto uma torre na muralha da cidade. É também o lugar de visão privilegiada. O Atalaia do Senhor ou seu profeta tem uma visão espiritual privilegiada. 

Quando você estiver sendo cercado pelo inimigo peça ao Senhor Jesus se manifestar em luz a ele. Quando isso acontecer leve o teu "inimigo" ao profeta de Deus. Chegando a Samaria ou seja chegando ao profeta de Deus você não vai matar o "teu inimigo". Antes você vai fazer como Eliseu e alimenta-lo do pão que desceu dos céus: Jesus. O teu inimigo não são as pessoas: estas às vezes apenas são instrumentos nas mãos de Satanás. As pessoas nascem para glorificar a Deus e tem que ser libertas e alimentadas com o pão da vida: Jesus. O único inimigo a ser destruído deve ser o Diabo e seus anjos. Esse tem seus postes ídolos e altares destruídos. Fortalezas inimigas e seus capitães são esmigalhados como as muralhas de Jericó para o povo de Deus conquistar tudo o que Deus conquistou para nós. É tempo de conquista e alegria em tua vida eu confesso isso EM NOME DE JESUS!

É bom saber que o diabo já está derrotado e julgado e sujeito à igreja do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo. Pelo NOME DE JESUS e pelo SEU SANGUE Ele nos dá A VITÓRIA! Mas muito melhor é saber que nosso nome está escrito no livro da vida e mutos ex-cavalos do inimigo terão seu nome lá escrito também para louvor de SEU NOME!


Graça maravilhosa, graça redentora! Graças te damos JESUS! Pois tudo tu operas perfeitamente para Glorificar o teu Nome!

domingo, 22 de janeiro de 2012

O vinho e o cristão


"O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio" (Provérbios 20:1).

"Ouve, filho meu, e sê sabio; guia retamente no caminho o teu coração. Não estejas entre os bebedores de vinho nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e o comilão caem em pobreza; e a sonolência vestirá de trapos o homem" (Provérbios 23:19-21).

"Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as rixas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos? Para os que se demoram em beber vinho, para os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco. Os teus olhos verão cousas esquisitas, e o teu coração falará perversidades. Serás como o que se deita no meio do mar e como o que se deita no alto do mastro e dirás: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando despertarei? Então tornarei e beber" (Provérbios 23:29-35).

"Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta!" (Isaías 5:11). 

"Ai dos que são heróis para beber vinho e valentes para misturar bebida forte" (Isaías 5:22). 

"O Senhor derramou no coração deles um espírito estonteante; eles fizeram estontear o Egito em toda a sua obra, como o bêbado quando cambaleia no seu vômito." (Isaías 19:14). 

"Mas também estes cambaleiam por causa do vinho e não podem ter-se em pé por causa da bebida forte; o sacerdote e o profeta cambaleiam por causa da bebida forte, são vencidos pelo vinho, não podem ter-se em pé por causa da bebida forte; erram na visão, tropeçam no juízo. Porque todas as mesas estão cheias de vômitos, e não há lugar sem imundícia" (Isaías 28:7-8).

"Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus." (1 Coríntios 6:9-10).



O vinho na bíblia

Nos textos acima o termo vinho refere-se ao vinho fermentado diferentemente da passagem de Lucas 5:36-38. Nesta o termo vinho refere-se a suco de uva não fermentado: "Também lhes disse uma parábola: Ninguém tira um pedaço de veste nova e o põe em veste velha; pois rasgará a nova, e o remendo da nova não se ajustará à velha. E ninguém põe vinho novo em odres velhos, pois o vinho novo romperá os odres; entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão. Pelo contrário, vinho novo deve ser posto em odres novos." O vinho novo nesse texto diz respeito ao suco de uva fresco. Jesus transformou perto de 600 litros de água em vinho. Fez isso depois que os convidados da festa "beberam fartamente". Jesus fez vinho suco de uva ou vinho alcoólico? Lembre-se que as duas coisas são possíveis tendo em vista a própria definição do termo vinho. Mas há duas considerações que nos levam a crer firmemente que se tratava de suco e não de bebida alcoólica. Em primeiro lugar, Jesus o fez na hora. No primeiro momento em que o vinho daquela época era produzido, ele era suco. Somente após um processo de envelhecimento e de fermentação é que se tornava alcoólico. Em segundo lugar, o que é mais importante, se Jesus tivesse feito vinho alcoólico, ele teria estado incentivando a embriaguez. A questão aqui não é um ou dois copos de vinho. Essas pessoas, após já terem bebido muito, receberam mais umas centenas de litros. Jesus jamais incentivou os pecados do homem, tampouco contribuiu para eles. Portanto, parece claro que esse vinho era do tipo não-alcoólico.
(Fonte: A bíblia e a bebida alcôlica disponível em www.estudosdabiblia.net)

O vinho da época e o vinho atual

É também útil entender algumas coisas sobre os vinhos alcoólicos das terras bíblicas. Naquela época, só havia fermentação natural. Eles ainda não tinham inventado a tecnologia para acrescentar mais álcool às bebidas fermentadas por processo natural. Isso significa que o mais alcoólico dos vinhos da Palestina tinha cerca de 8% de álcool. Pela lei, esses vinhos eram diluídos em água, normalmente três ou quatro partes de água para uma parte de vinho. Esses vinhos fracos, enfraquecidos mais ainda pela adição de enormes quantidades de água, passaram a ser usados como bebidas para acompanhar as refeições. Não eram usados como bebidas, mas apenas como se usa um copo de água ou uma xícara de café que se bebe com a refeição. Vários textos bíblicos parecem apontar para esse uso do vinho --como uma bebida para acompanhar as refeições (observe 1 Timóteo 3:3, 8; Tito 1:7; Mateus 11:18-19). (Fonte: A bíblia e a bebida alcôlica disponível em www.estudosdabiblia.net)

Paulo estimulou a Timóteo de modo especial para que tomasse "um pouco de vinho" por questões de saúde (1 Timóteo 5:23). Às vezes se usa esse texto para mostrar que é possível beber. Mas, de fato, o que ele faz é justamente o oposto. Se Timóteo tivesse tido o hábito de beber uma cerveja aqui e ali, por que precisou que Paulo lhe desse uma permissão especial para usar um pouco de vinho como remédio? Esse texto nos leva à conclusão de que o uso de álcool pelo cristão deve ser uma exceção, não uma regra. (Fonte: A bíblia e a bebida alcôlica disponível em www.estudosdabiblia.net)

A vida cristã

O servo de Cristo deve sempre analisar o efeito de seus atos sobre o próximo: "É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra cousa com que teu irmão venha a tropeçar" (Romanos 14:21). Mesmo que o cristão pudesse beber moderadamente, de qualquer modo esse texto ainda o estaria proibindo na maioria dos casos. A bebida alcoólica leva tantos cristãos a cair, que aquele que tenta ajudar o seu irmão a não tropeçar certamente não lhe dará o exemplo, bebendo diante dele.

A Bíblia sistematicamente exige que sejamos sóbrios (leia com cuidado 1 Tesssalonicenses 5:6; 2 Timóteo 4:5; 1Pedro 4:7; 5:8). Entre as primeiras conseqüências da bebida são a ausência de inibições, o enfraquecimento do autocontrole, a falta de juízo. Essas conseqüências ocorrem bem antes da pessoa começar a perder o controle das habilidades motoras, a falar arrastadamente etc. O diabo está sempre procurando-nos tentar; para enfrentar a essas tentações, o filho de Deus deve estar profundamente alerto e sóbrio em todo tempo. (Fonte: A bíblia e a bebida alcôlica disponível em www.estudosdabiblia.net)


Bem não é minha intenção aqui dar uma lição de moral farisaica sobre o que pode ou não pode-se fazer. É claro que á luz da palavra de Deus e dos estudos citados acima e além disso da sensibilidade do Espírito Santo que nos exorta me parece muito difícil o uso do vinho, da forma como ele é produzido atualmente,  por um cristão vigilante. O vinho da época de Jesus representava renovo e alegria e não era tão alcóolico como o atual. Em alguns casos era apenas suco de uva sem fermentar. Paulo o recomendou a Timóteo apenas para uso medicinal. Mas de qualquer maneira para aqueles que ainda tem dúvidas apresento o exemplo de Cristo em um relato inspirado do livro de Augusto Cury: O Mestre do Amor, que hoje me saltou aos olhos ao lê-lo. Sobre o uso do vinho:

Rejeitando uma bebida entorpecente para aliviar a sua dor

“Jesus chegou ao Gólgota às nove da manhã (Marcos 15:25), Gólgota significa ‘lugar da caveira’, por isso recebe também o nome Calvário. A multidão estava apavorada, e o réu, exausto e profundamente fatigado.

Os governadores romanos puniam com a morte na cruz seus piores inimigos. O Calvário era um lugar triste e sinistro que ficava do lado de fora de Jerusalém. Ninguém sentia prazer em visitar aquele lugar. Entretanto, o homem Jesus arrastou multidões para lá.

Os romanos aprenderam a arte da crucificação com os gregos, e o gregos, com os fenícios. A crucificação era uma punição cruel. O criminoso ficava na cruz durante longas horas, em alguns casos por dois ou três dias, até morrer de hemorragia, desidratação, insolação e falência cardíaca.

O Império Romano usava a prática da crucificação como instrumento de domínio. Os gemidos de uma pessoa crucificada ecoavam por meses a fio nas almas dos que os ouviam, gerando desespero e medo. O medo os controlava e os fazia submeter-se à autoridade política.
Ao chegar ao Calvário, os soldados romanos davam uma bebida anestésica ao condenado: vinho (algumas versões fala em vinagre)misturado com fel  Mateus 27:34). Tal bebida era um gesto mínimo de misericórdia para com os crucificados. Ela aliviava um pouco a dor produzida pelo trauma dos cravos que lesavam músculos, nervos, fraturavam ossos e rompiam vasos sanguíneos.

Quando o risco de morte é intenso, fecham-se os territórios de leitura da memória, e o homem animal prevalece sobre o homem intelectual. Ninguém conserva a sobriedade quando é machucado, ainda mais quando é crucificado. As reações instintivas dominavam os condenados á cruz. Eles se contorciam de dor e lutavam desesperadamente para esquivar-se da agonia e da morte.

Os primeiros golpes dos cravos nos punhos e nos pés provocavam uma dor insuportável. Estalos dos martelos combinados com gritos lancinantes ecoavam pelo lugar. Alguns desmaiavam, outros ficavam confusos, outros ainda enfartavam devido ao estresse pós-traumático.

Por causa da intensidade da dor, ninguém recusava a bebida anestésica. Mas Jesus, para espanto dos soldados, não quis beber. Rejeitou o ato de misericórdia dos romanos. Por quê? Talvez porque desejasse colocar-se como redentor da humanidade. Talvez porque não quisesse perder a consciência em nenhum momento de seu martírio. Queria viver as aflições humanas até o final.

Jesus conservou a lucidez antes e durante o martírio. Até a última batida do seu coração, o Mestre da Vida estava plenamente consciente do mundo à sua volta.”

CURY, Augusto Jorge. O Mestre do Amor. Jesus, o maior exemplo de sabedoria, perseverança e compaixão. Série Análise da Inteligência de Cristo, vol. 4, Ed. Sextante, 2006.

Jesus não se absteve de sentir toda a dor da crucificação. Ele abraçou a cruz de corpo e alma. Bebeu o cálice do sofrimento até a sua última gota. Não fugiu, não se escondeu foi obediente até a morte. Amou a vida e o ser humano até o fim pois no final pediu ao Pai para que nos perdoasse. Não desistiu da vida nem da criação. Se agarrou à vida com todas as suas forças e nos amou. Não misturou a alegria da vida representada pelo vinho com o amargor do pecado representado pelo fel da serpente: aquilo que contamina a alma humana. Jesus amou a vida e nos amou de uma maneira incomparável e insondável.
Porque será que ele nos amou tanto assim? Nós não éramos, não somos e nunca seremos dignos desse amor. Mas mesmo assim ele nos amou até o fim!!! Somente o amor do Pai!!! Somente o amor do Filho!!! Quem pode resistir a esse amor???  
É   I N C O M P A R Á V E L ! ! ! O amor de Deus nos constrange! O amor desarma todo argumento!

domingo, 15 de janeiro de 2012

Independência ou Morte?


Você já ouviu falar dos Morávios? A história revela pessoas marcantes que nos impactam e constrangem com suas atitudes. Na Alemanha do século XVIII, um movimento de 24 horas de oração movia homens e mulheres em clamor e súplicas por situações específicas em que eles mesmos poderiam ser a resposta.

Dois jovens de 20 anos ouviram falar de uma ilha na Índia, colonizada por um agricultor ateu que escravizou umas 2000 pessoas. Inconformados com a possibilidade de aquelas pessoas nunca ouvirem falar de Jesus Cristo, tentaram alcançá-las, mas o ditador britânico os impediu. O anseio ardente em seus corações continuava a chamá-los em direção àquelas vidas. Venderam-se como escravos para pregar o evangelho àquele povo.

Na partida, ao despedirem-se as lágrimas lavaram o cais. Alguns questionavam, indignados:

— Por que abandonam a sua liberdade?

E eles, da embarcação  que se afastava, falaram:

— Que o cordeiro que foi imolado receba a recompensa do seu sofrimento através de nós!

Eles moveram o trono de Deus com seu sacrifício em amor ao próximo. Que coragem!

Enquanto uns vivem na independência de Deus, julgando ser livres, mas sendo escravos de si mesmos, outros anseiam servir com amor em qualquer situação, mesmo que isso lhes custe a vida. Estes me enchem de esperança! Homens que, sendo livres em Cristo Jesus, escolheram ser escravos para trazer liberdade a uma nova geração. Existe causa mais nobre do que dar a vida assim como Jesus também deu a sua vida por você?

LH – calendário 2012 da Junta de Missões Mundiais



"Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará."  Marcos 8:35